Que olhos são esses
Que não vejo mas sinto?
Porque te batem
Com a mão invisivel?
Mentir já não te chega,
Por mais que tentes (nem tentas).
A vida tem certos acasos.
Cruzamos-nos numa noite
Em quem se fez magia.
Dizes: "meu coração fala com o teu"
Eu digo: "tenta calar ambos".
Não consegues e por isso não mentes.
Sinto o teu pulsar no meu peito,
Na verdade sei que a distância
Não existe, desde essa noite.
Para longe é onde estás.
Não é verdade.
De longe se faz bem mais perto
Disse um dia alguem.
Quebrei tudo em mim para aceitar
O que sabia ser a certeza da amizade.
Estás perto de mim sempre.
Sem te ver, vejo o desespero que trazes.
Quebramos dia-a-dia a barreira do impossivel.
Conta-me histórias do que não sei.
Diz-me de ti!
Sinto-me capaz de te ter em frente
Fechar os olhos e sentir-te somente
Porque estarás sempre em mim mesmo que não fisicamente.
Viajar tem um sabor solitário.
Pois então que essa solidão
Sejamos nós de mãos dadas
Numa vida dura mas feliz.
Porque a amizade também se diz.
Desculpa-me a estupidez,
Desculpa-me ter-te empurrado
Para fora de uma amizade que queria.
Para fora do que sabia por certo.
Todos os dias ao telefone te peço desculpa,
Nas entrelinhas.
Este poema é fruto do que sinto,
Poderia escolher mil e um titulos
Que o mais maravilhoso seria e será para sempre
Beatriz.
(dedicado a : Ana Beatriz Ferreira da Costa Braz)
03/12/2009
LN
Sou uma fascinada pela poesia. Talvez por nunca ter escrito algo que pudesse apelidar de "poesia", olho e leio-a e sinto-a como algo inatingível, e isso fascina-me.
ResponderEliminarEm alguns versos e palavras bem colocadas, escreveste uma história e que bela história escreveste tu. Gostei especialmente da última estrofe: prova o sentimento de todo o poema, a sua veracidade e autenticidade. Só se podia chamar Beatriz porque só Beatriz se identifica com o sentimento transcrito.
Irei acompanhar este blog de perto. Parabéns
Tens muito jeito mesmo :)
ResponderEliminareu gosto de ler poesia, jeito para a escrever nem tanto, mas tu estás no bom caminho, sem dúvida nenhuma.
Continua ;D
muito boa a poesia gostei xD
ResponderEliminarMuito bom mesmo.
ResponderEliminarIrei também seguir este blog que está cheio de maravilhosa poesia.
Segundo a expressividade em prosa e em verso que li aqui, vale a pena estar atento ás tuas palavras.
Mas é verdade, neste mundo, não fazemos mais nada se não remar contra marés de infortúnio e tentar não ser engolidos pelas ondas de maldade.
Mas quando as tempestades acalmam, por vezes encontramos tesouros escondidos na areia, que fazem com que sobrevivamos no mundo que as pessoas insistem em chamar civilização a esta selvajaria disfarçada com perfume e maquilhagem.
Mas quem somos nós para questionar o mundo?
Simples almas em devaneio pela terra, esperando encontrar o tesouro das nossas vidas.
Um beijo,
Matilde Quintela
boas "irmão", chamo te irmao pelos laços de amizade que como te disse um dia nada podera separar, esta beatriz é tambem alguem que tenciono conhecer bem pois parece me excelente amiga, quanto a ti tenho de te dizer que vou acompanhar com atenção o teu blog e sempre que possa vou comentar... porque ser poeta é ser mais alto e ser maior do que o "homem"
ResponderEliminarP.S-continuo a espera da tua visita ao meu blog
abraço
JP
Aproveito para te avisar tambem que alterei o url do meu para http://jpina9.blogspot.com/
ResponderEliminarabraço ...
"pena que aquilo que sabemos tenha morrido na praia a beira mar plantado, visto que era algo que poderia ter dado uma chama pior que um diabo..."
:)
Está mesmo lindo o poema.. =D
ResponderEliminarbeijo **
Tens um talento natural!! Adorei!! Nunca deixes de escrever!! Continuaa! Beijinho! Jessicaa*
ResponderEliminar